Um calendário antigo faz referência aos nossos dias.
Ele traz previsões para a humanidade, em todo o planeta, neste período.
O 'tempo de agora', foi calculado em ciclos de tempo.
Por quê ? O que isso significa ?
Vem !
Vamos abordar o tempo de maneira mais objetiva, agora.
Do que se trata a medição do tempo, como se dá e porque este calendário em questão, se trataria do agora.
Vamos falar do que sabemos e reconhecer nossos limites, para podermos avaliar.
Vou compartilhar também, imagens de achados e sítios arqueológicos, de antigas civilizações, relacionadas com o tema.
Por que medir o tempo ? E por que o tempo é agora?
Quando falamos de um fato, estamos falando do que já passou. Quando esperamos algo, ou fazemos previsões, estamos falando de futuro. Mas tanto um ou outro, só fazem sentido no presente, no momento em que se pensa, observa, avalia, age e sente.
O Futuro do passado:
Um calendário, diferente do nosso, de mais de 1.000 anos atrás, deixou registrada uma mudança "de tempo", de fim de um ciclo e início de outro, cujo momento faz referência muito aproximada dos nossos dias. O calendário é complexo, o que torna essa marcação de tempo, "no nosso agora", ainda mais interessante. Ele registra (dentre outras coisas), que estamos na mudança de um ciclo de 5.200 anos.
Se fizeram previsões, falavam de futuro, na época. Mas fizeram apontamentos com base em seus conhecimentos, no seu (deles) tempo presente. O interessante aqui, é que se trata de um registro de como pensavam. Calcularam um tempo (longo) e deixaram um significado para seus descendentes.
Será que estavam certos? Que conhecimentos seriam esses? Aos poucos chegaremos lá. Precisamos primeiro, considerar o conhecimento que já temos.
Convido a todos para mais uma "temporal" brainstorm !
O Presente do passado:
O círculo de pedras de Stonehenge, na região de Salisbury, no sul da Inglaterra
Se ao contemplarmos o céu, estamos olhando para o passado (tempos em que as luzes dos diferentes astros levam para chegar até nós), se cada astro possui o seu movimento próprio (em tempos diferentes), e se, juntando-se a tudo isso, a Terra executa vários movimentos no espaço...
Esta é uma "moeda de astronomia" chinesa que foi encontrada na
cidade de Xian quando um antigo túmulo, que data da dinastia Han (25 aC), foi
descoberto. Representa a forma como os astrônomos chineses viam o céu há 2.000
anos ... Fonte:ResonanceScience.org
como é possível prever conjunções futuras com precisão, em grandes períodos de tempo? Será que através de muita observação, desenvolvimento de técnicas para medição e uso de neurônios para interpretá-las, seria suficiente ???
Quantas gerações seriam necessárias para se poder registrar e decifrar os ciclos maiores, de determinados astros celestes?
Seja de que forma for, em que tempo for, os ciclos das órbitas celestes se repetem. São movimentos ciclícos.
O que podemos observar aqui, é que existiu um acúmulo e preservação de conhecimento astronômico, em grandes civilizações do passado.
Uma tabuinha babilônica registrando o cometa Halley durante uma aparição em 164 aC. Na descrição da peça, pode-se ler que esta observação pode ser datada em aproximadamente 22-28 de setembro de 164 a.C. No Museu Britânico em Londres/Wikimedia Commons
Tabuleta com a inscrição de uma lista dos Signos do Zodíaco.[N. 77.821.] No Museu Britânico. ( Descrição sobre a peça, adiante, mais abaixo.)
No entanto, sabemos muito pouco a respeito, as suas verdadeiras origens permanecem praticamente desconhecidas.
Não devemos subestimar a inteligência e o conhecimento (capacidade) dos homens do passado. É necessário entender o conhecimento, sempre, no contexto em que foi criado, não no contexto que estamos vivendo, no século XXI.
Estamos aprendendo com o passado?
MESOPOTÂMIA
É considerado o local dos primeiros desenvolvimentos da revolução Neolítica de cerca de 10.000 a.C.
.
Conheciam as diferenças entre os planetas e as estrelas e sabiam prever
eclipses lunares e solares.
"Dividiram o ano em meses, os meses em semanas, as
semanas em sete dias, os dias em doze horas, as horas em sessenta minutos e os
minutos em sessenta segundos. "
Os elementos da astronomia mesopotâmica teriam servido de base à astronomia dos gregos, dos árabes e deram
origem à astronomia dos europeus;
"Eles conheciam os resultados das multiplicações e divisões, raízes
quadradas e raíz cúbica e equações do segundo grau. Os matemáticos indicavam os
passos a serem seguidos nessas operações, através da multiplicação dos
exemplos. Jamais divulgaram as formulas dessas operações, o que tornaria as
repetições dos exemplos desnecessárias. "
"Também dividiram o círculo em 360
graus, elaboraram tábuas correspondentes às tábuas dos logarítimos atuais e
inventaram medidas de comprimento, superfície e capacidade de peso. "
A Mesopotâmia, é oficialmente, reconhecida como uma das "regiões berço" da nossa civilização .
Seus registros, feitos em tablets de argila, são a principal fonte de conhecimento sobre aquele período. Uma de suas inscrições mais conhecidas, são as "Tabuletas da Criação".
Estudos realizados, buscando traduzir e juntar fragmentos destes tablets nos mostram que conforme a região e a época em que as inscrições foram feitas, as narrativas sofriam algum tipo de alteração . Por exemplo, já na época da Babilônia, Marduk aparece como o deus herói da narrativa. Já na região da Assíria, na cidade de Ashur ..... este lugar de herói, é ocupado pelo deus Ashur.
Estudiosos do Museu da Britânico acreditam que há motivos para pensar que o herói original da Lenda "foi Enlil (Bel), o grande deus de Nippur (o Nafar, ou Nufar dos escritores árabes)."
Acreditam também, que no caso da Babilônia, por exemplo, isso se dê devido ao fato de que quando a Babilônia subiu ao poder sob a Primeira Dinastia (cerca de 2300 AC ), a posição de Enlil na Lenda, foi usurpada na Babilônia por Marduk.
Ainda assim, as citações sobre os astros celestes, permanecem presentes nessas tabuletas.
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Tabuleta com a inscrição de uma lista dos Signos do Zodíaco. [N. 77.821.]
Tablets Assírios de Nínive
Encontrados entre as ruínas do Palácio e da Biblioteca de Ashur-bani-pal (668-626 AC)
em Ḳuyûnjiḳ (Nínive), entre os anos de 1848 e 1876. Foram descobertas pelo
Sr. AH Layard, Mormuzd Rassam e George Smith, Assistente no Departamento de
Antiguidades Orientais do Museu Britânico.
Tabuletas da Babilônia: {...}" consagrou um número muito considerável de fatos de astronomia pura e, já no período da Primeira Dinastia (cerca de 2.000 aC), os
babilônios eram capazes de calcular eventos astronômicos com considerável
precisão e reconciliar os anos solares e lunares pelo uso de meses
epagomenais. Eles já haviam formulado aexistência do Zodíaco e fixado o
"Lumashi" {...} "
"Textos astrológicos e astronômicos egípcios, gregos, siríacos e árabes associam aos Signos do Zodíaco doze grupos, cada um contendo três estrelas, comumente conhecidos como "Trinta e seis Dekans".
O texto da linha 4 da Quinta Tabuinha da Série da Criação prova que os babilônios conheciam esses grupos de estrelas, pois lemos que Marduk "estabeleceu para os doze" meses do ano três estrelas cada. " Signos do Zodíaco aqui dados, será visto que cada Signo está associado a um determinado mês. "
" Em um período posterior, digamos cerca de 500 aC, os babilônios transformaram alguns dos deuses em regentes de grupos de estrelas, pois Enlil governou 33 estrelas, Anu 23 estrelas e Ea 15 estrelas. Eles
também possuíam listas de estrelas fixas e elaboravam tabelas dos tempos de
suas elevações helíacas. Essas listas provavelmente foram baseadas em
documentos muito antigos e provam que o elemento astral na religião babilônica
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Grandes civilizações como as da Egito, Babilônia, Suméria e Maia, nos surpreendem com seus registros de conhecimento astronômico, embora não se tenha encontrado os cálculos e registros suficientes, que nos fornecessem todas as explicações matemáticas de seus feitos.
EGITO
Em 21 de março (equinócio de primavera no hemisfério norte) de 1934 às 18h00, um avião da Força Aérea Real Britânica (RAF) fotografou do ar as pirâmides de Gizé. A surpreendente fotografia mostrava claramente como a face sul da pirâmide de Quéops (não a de Quéfren, localizada ao lado) foi dividida em dois triângulos menores, um iluminado pelo sol e outro na escuridão. O efeito dura apenas 5 minutos e desaparece no escuro, motivo pelo qual o egiptólogo André Pochan o batizou de "Efeito Relâmpago". Imagem: RAF. / Fonte: https://astroentrerios.com.ar/web/
"Foram 36 decanos (36 × 10 = 360 dias), mais cinco dias adicionados para compor os 365 dias de um ano baseado na energia solar. Os decanatos medem o tempo sideral e o ano solar é seis horas mais longo; os anos sótico e solar no calendário egípcio se realinham a cada 1460 anos. Decanatos representados em caixões de dinastias posteriores (como o Rei Seti I ) comparados com imagens de decanatos anteriores demonstram a mudança sótico-solar ./ [as localizações das estrelas do decanal e suas relações com os nomes das estrelas e constelações modernas não são conhecidas ] "
"Na Índia, a divisão do zodíaco em 36 porções de dez graus é chamada de drekkana (drekkāṇa), dreshkana (dreṣkāṇa) ou drikana (dṛkāṇa)"
[Texto na íntegra em : https://en.wikipedia.org/wiki/Decan]
MAIAS
Já as culturas mesoamericanas, especialmente os Maias, deixaram muitos registros de seus cálculos. Até mesmo suas cidades eram uma reprodução de suas observações celestes.
Autor desconhecido / Fonte; arquivo pessoal
Autor desconhecido / Fonte; arquivo pessoal
Autor desconhecido / Fonte; arquivo pessoal
Autor desconhecido / Fonte; arquivo pessoal
Seus calendários, estão registrados em toda parte, em todos os sítios arqueológicos.
Autor desconhecido / Fonte; arquivo pessoal
Autor desconhecido / Fonte; arquivo pessoal
Autor desconhecido / Fonte; arquivo pessoal
O que podemos notar em comum com todas estas civilizações, através de seus monumentos e registros astronômicos, é que todas elas, de alguma forma, davam grande importância ao monitoramento da passagem do tempo, à sua (deles) espiritualidade, práticas religiosas (o seu conceito de divindade), cerimoniais e também, acreditavam em um mundo celeste habitado.
Outro fato interessante é que todas tem "um mito de origem", um relato sobre a criação da Terra, do céu e dos homens, através de uma linguagem repleta de simbolismos. No entanto, alguns elementos são muito semelhantes entre elas. [mas isto fica para uma outra hora]. Há também a percepção de inscrições mais elaboradas (com simbolismos, que muitas vezes são considerados uma descrição da ordenação do Cosmo a partir de um estado de caos ou amorfia) e por outro lado, um uso das narrativas de maneira menos elaborada, de uso comum, mais popular e menos rebuscada (o que leva por vezes, a outros símbolos interpretativos, menos fiéis ao texto original).
O que é notável ao se comparar as "Lendas da Criação" da Mesopotâmia e dos Maias, é que para os mesopotâmicos, a Lenda, em determinado momento após a narrativa da criação em si, relata um dilúvio. Já para os maias, a Lenda da Criação se dá APÓS um dilúvio. Os Maias, tem/usam o registro de uma data "para o período da criação"; os seus calendários, tem início a partir desta 'marca'.
"Na mitologia hindu, textos como o Satapatha Brahmana mencionam a história purânica de um grande dilúvio, em que o Matsya, o avatar do deus Vixnu, adverte o primeiro homem, Manu, sobre um dilúvio iminente e também aconselha-o a construir um barco gigante." /[https://pt.wikipedia.org/wiki/Dil%C3%BAvio]
O que temos de seus registros matemáticos, incluem
seus símbolos numéricos. Cada símbolo, contém características
que transmitem uma idéia da suas diferentes formas de pensar.
Os Maias, deixaram muitos registros de seus cálculos, mas configuraram calendários muito peculiares, complexos para nosso entendimento comum, pois os numerais estão sempre interagindo com outros símbolos.
Parte do entendimento de tais marcadores, foram examinados por pesquisadores e astrônomos, e revelam grande precisão de 'medidas', relacionadas com eventos astronômicos que são conhecidos nos dias de hoje.
A precisão de seus cálculos, já foi reconhecida.
Representação de um astrônomo maia, no Códice de Madrid./ Wikimedia Commons
Mas o que muda, e o quê permanece com o passar do tempo?
O passado do presente
Um novo ciclo se inicia, nossa civilização tenta penetrar na razão da existência do Universo observável. A filosofia dá vazão ao nascimento das ciências.
Por que pensamos como pensamos?
É sabido, através dos registros de nossa história, astronomia, física, matemática, geometria, arquitetura, filosofia e artes, por exemplo, que nossas ciências tiveram início nas mãos de homens que possuíam conhecimentos em algumas dessas áreas, ao mesmo tempo. Mas, acima de tudo, eram pensadores, questionadores de seu tempo.
Anotações de Galileu Galilei https://pt.wikipedia.org/wiki/Galileu_Galilei
Eram investigativos, faziam experimentos e refletiam. Um único homem era (podia ser) portador de várias áreas do conhecimento. Não era "separado" como se é hoje [o famoso cada um "saber cada vez mais, sobre cada vez menos"].
Veja que interessante e quão recentes são as nossas descobertas! Vou citar APENAS alguns exemplos:
Aristarco de Samos
(310 a.C.-230 a.C.)
"Primeiro a propor que a Terra gira em torno do Sol (Sistema Heliocêntrico) e que a Terra possui movimento de rotação
Fez cálculos geométricos sobre os tamanhos e distância entre o Sol e a Lua.."
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aristarco_de_Samos
Hiparco
(século II)
"Noséculo II, Hiparco fez inúmeras contribuições importantes, incluindo a descoberta e a primeira medição da precessãoe a compilação do primeiro catálogo de estrelas. Ele propôs uma física alternativa a de Aristóteles, em um tratado que infelizmente foi perdido. Hiparco, que foi o primeiro astrônomo grego a insistir na precisão das medições, foi a fonte principal de Ptolomeu.
Introduziu na Grécia a divisão da circunferência em 360º, dos babilônios, ao invés da divisão grega em 60 graus.
Outras atribuições: Astrolábio, Trigonometria, Teorema de Hiparco."
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hiparco
Copérnico
(1473-1543)
"Acreditava que a Terra era apenas mais um planeta que concluía uma órbita em torno de um sol fixo todo ano e que girava em torno de seu eixo todo dia. Ele chegou a essa correta explicação do conhecimento de outros planetas e explicou a origem dos equinócios corretamente, através da vagarosa mudança da posição do eixo rotacional da Terra. Ele também deu uma clara explicação da causa das estações."
"Conhecido por suas teorias cosmológicas, que conceitualmente estenderam o então novo modelo copernicano. Ele propôs que as estrelas fossem Sóis distantes cercados por seus próprios planetas e levantou a possibilidade de que esses planetas criassem vida neles próprios.
Um dos pontos chave de sua cosmologia é a tese do universo infinito e povoado por uma infinidade de estrelas, como o Sol, e por outros planetas, nos quais, assim como na Terra, existiria vida inteligente.
As suas ideias sobre a relatividade anteciparam as de Galileu[; num universo infinito, qualquer perspectiva de qualquer objeto é sempre relativa à posição do observador, há infinitos referenciais possíveis e não existe nenhum privilegiado em relação aos demais"
[Por suas idéias, muito a frente de seu tempo,foi condenado a morrer na fogueira]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Giordano_Bruno
Kepler
(1571-1630)
"Célebre por ter formulado as três leis fundamentais da mecânica celeste, denominadas por Leis de Kepler, tendo estas sido codificadas por astrônomos posteriores com base nas suas obras.
Tratou a astronomia como parte de uma física matemática universal
fez um trabalho fundamental no campo da ótica e ajudou a legitimar as descobertas telescópicas de seu contemporâneo Galileu Galilei."
https://pt.wikipedia.org/wiki/Johannes_Kepler
Newton
(1643-1727)
"Newton também fez contribuições seminais à óptica e ao desenvolvimento do cálculo infinitesimal.
Newton descobriu que a forma elíptica das órbitas planetárias resultaria de uma força centrípeta inversamente proporcional ao quadrado do vetor do raio.
Em 1679, Newton voltou ao seu trabalho sobre mecânica celeste, considerando a gravitação e seu efeito nas órbitas dos planetas, com referência às leis de Kepler."
https://pt.wikipedia.org/wiki/Isaac_Newton
Século XIX
"No final do século XIX, cientistas começaram a descobrir formas de luz que eram invisíveis ao olho nu: raios-X, raios gama, ondas de rádio, micro-ondas, radiação ultravioleta e radiação infravermelha. Essas descobertas tiveram um grande impacto na astronomia, criando os campos da astronomia infravermelha, rádio astronomia, astronomia do raio-X e finalmente astronomia dos raios gama. Com o advento da espectroscopia foi evidenciado que outras estrelas eram similares ao Sol, mas com temperaturas, massas e tamanhos diferentes.
"A existência de nossa galáxia, a Via Láctea, como um grupo separado de estrelas só foi evidenciado no século XX, junto com a descoberta de galáxias "externas", e logo após, a expansão do Universo .
Com a ajuda do uso da fotografia, objetos menos brilhantes foram finalmente observados. Ficou claro que o Sol fazia parte de uma galáxia formada por bilhões de estrelas. A existência de outras galáxias, foi estabelecida de forma definitiva por Edwin Hubble, que identificou a nebulosa de Andrômeda como uma galáxia diferente, além de muitas outras a grandes distâncias.
Muitos dos estudos quantitativos sobre a origem do Universo nasceram das ideias de Hubble aliadas às equações de Einstein. Esta descoberta levou mais tarde à dedução do Big-Bang,"
Publicou mais de 300 trabalhos científicos, juntamente com mais de 150 obras não científicas."
Contribui com o trabalho de outros cientistas.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Albert_Einstein
"Você pode me chamar de agnóstico, mas eu não concordo com o espírito do ateu profissional cujo fervor é um ato de dolorosa restrição da doutrinação religiosa da juventude. Eu prefiro ter uma atitude de humildade em relação ao quão pouco entendemos sobre a natureza e nossos próprios seres"
( Escreveu Einstein a Guy H. Raner Jr. em setembro de 1949 )
Telescópio espacial Hubble
(lançado em 24 de abril de 1990)
"Pela primeira vez se tornou possível ver e estudar, com muito mais detalhe, estruturas do Universo até então desconhecidas, ou pouco observadas, além da nossa galáxia. O Hubble, de uma forma geral, deu à civilização uma nova visão do universo e proporcionou um salto equivalente ao dado pela luneta de Galileu Galilei
Pilares da criação (Nebulosa da Aguia) obtida pelo telescópio Hubble
A nebulosa planetária M2-9, apenas uma entre as milhares de estruturas
cósmicas fascinantes reveladas pelo Hubble
Século XXI
[ processando... 😉 ]
Muitos Exoplanetas encontrados.
Muitos planetas em zona habitável, encontrados.
Astrônomos buscam sinais de vida inteligente, vindos de regiões do espaço.
Estamos com robô em Marte.
Encontrada água no estado sólido, em Marte.
Nova missão programada para ir à Lua.
Empresa quer colocar um hotel na órbita da Terra.
Homem pretende colonizar Marte.
Nasa monitora asteróides de perto e estão desenvolvendo meios de destruí-los, caso se aproximem muito do planeta.
Cientistas conseguem filmar cristais do tempo pela primeira vez;
etc...
O presente
Vamos voltar ao nosso raciocínio...
De fato, a humanidade vêm caminhando a alguns milhares de anos, desenvolvendo teorias, comprovando outras...e por consequência, aumentando pouco a pouco, a compreensão de onde estamos. Mas ainda há muito a saber!
Teto astronômico. O mural de parede dupla da tumba de Senenmut. (Autor: Senemm TSR)
Através da arqueologia, constatamos também, que outras civilizações, mais antigas que a nossa, possuíram muitos dos conhecimentos que temos ainda hoje... outros conhecimentos que descobrimos há pouco... e mencionam conhecimentos que ainda não tivemos condições de comprovar.
Pesquisadores descobrem novas constelações do Egito Antigo
PorFelipe Miranda" [...] Por exemplo, fuligem cobria as paredes do templo de Esna, no Egito. Restaurando o local, então, eles enxergaram muitas novas descobertas abaixo das paredes de sujeira e fuligem. Dentre as descobertas, as novas constelações do Egito Antigo. Quer dizer… novas para nós [...]. " (Matéria publicada no site SOCIENTIFICA, por Felipe Miranda, em 20 de novembro de 2020)
Notícias de arqueologia: a restauração do templo revela constelações de estrelas egípcias antigas desconhecidas
ARQUEÓLOGOS que restauram um antigo templo egípcio descobriram constelações de estrelas até então desconhecidas.
" [...] O egiptólogo Professor Christian Leitz, da Universidade de Tübingen, na Alemanha, disse: “Eles não foram detectados anteriormente sob a fuligem e agora estão sendo expostos peça por peça.
"Aqui encontramos, por exemplo, os nomes de antigas constelações egípcias, que antes eram completamente desconhecidas.[...] "
Constelações Egípcias no teto do Templo de Esna, incrições ainda desconhecidas. (Imagem: Ahmed Amin)
Representação de uma Constelação em forma de múmia. (Imagem: Ahmed Amin)
Como é possível? Será que o tempo é o fator garantidor de que daremos continuidade a conhecimentos deixados como legado, por outros?
Isso não quer dizer que não faremos nossas próprias descobertas. É uma questão de tempo e de escolha do que queremos fazer e saber. Nós é que somos os responsáveis pelos interesses e prioridades que depositamos no tempo que temos à nossa disposição. Mas o tempo não, ele não depende de nós, ele segue sua "medida" ininterruptamente.
São as descobertas dos últimos séculos, que nos permitiram comprovar/descobrir conhecimentos que os antigos, já haviam registrado. Bem, pelo menos em parte.
O passado do Futuro
É agora.
Pixabay
[ Continua... ]
O calendário gregoriano é um calendário de origem europeia, utilizado oficialmente pela maioria dos países. Foi promulgado pelo Papa Gregório XIII a 24 de Fevereiro do ano 1582 pela bula Inter gravíssimas em substituição do calendário juliano implantado pelo líder romano Júlio César em 46 a.C..Wikipédia
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Abraço,
Blue
De acordo com John Jackson (astrônomo escocês), os chineses já haviam medido a duração do ano em trezentos e sessenta e cinco dias e um pouco menos de seis horas há mais de dois mil anos,[Nota 1] e calculavam a duração em 365 dias, 5 horas e 50 minutos.[3]
3-John Jackson, Chronological Antiquities: Or, The Antiquities and Chronology of the Most Ancient Kingdoms, from the Creation of the World, for the Space of Five Thousand Years. In Three Volumes (1752) p.73
[1] Olho de Horus, episódio Dendera
[2], [3],[4] e [5] https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/movimentos-terra.htm